Teletubbies parrudos, exorcizar demônios, viajar no tempo...qual o limite dos jogos de plataforma de ação?!
Seja explodindo bilionários, pulando de parede em parede, viajando no tempo, roubando artes roubadas, atirando em demônios ou se movimentando sem fazer barulho, os jogos de plataforma de ação tem aquele fator que faz a gente se sentir muito bons quando conseguimos finalmente derrotar aquele chefe ou passar daquela fase.
O difícil é conseguir chegar nesses raros momentos de prazer quando você é um jogador de baixíssima habilidade. Bora pros jogos.
Gurei tem um pouco de Megaman e um pouco de Hollow Knight. O jogo é um boss rush em que você precisa derrotar espíritos pra absorver os poderes deles e ficar cada vez mais perto do mundo espiritual. Gurei tem um sistema de dificuldade que fica mais pesado a cada chefe derrotado, mas que permite o jogador escolher a ordem de batalhas que quiser.
Com um visual desenhado a mão e uma atmosfera preta e branca, colorida só pelos ataques dos chefes que são muito maiores que você, o jogo é extremamente dinâmico e desafiador, com lutas que lembram muito o ritmo de Hollow Knight. Coisa linda.
O Thiago tá junto com o Controles desde antes mesmo do Controles ser Controles, então é bom demais poder falar de mais um lançamento desse quase-solo-dev extremamente talentoso e criativo.
Enquanto Red Ronin e Undergrave tinham aspectos mais táticos e estratégicos, Frogue é um plataforma de ação intenso e mecanicamente desafiador, entre o turno e a ação em tempo real, misturando o roguelike com o bullet hell. No jogo, você precisa pular de parede em parede fatiando os inimigos enquanto desvia dos vários ataques que voam na tela. Frogue conta com um especial que "para o tempo" pra te tirar de atas confusões e um sistema de upgrade que já é clássico dos jogos do Thiago.
Projeto incrível que encontrei por acaso no Instagram, Porasy é um plataforma focado em combate e exploração, com uma pixel art incrível e universo inspirado na mitologia Tupi-Guarani. O jogo está sendo desenvolvido pelo casal Gabriel e Stephanie, brasileiros que moram atualmente na Alemanha.
Ainda não se sabe muito sobre a narrativa do jogo, mas de acordo com o conto tupi-guarani, podemos esperar a luta de Porasy contra os Sete Monstros Lendários. Acompanhando as redes da Pindó Studio, já pudemos ver uma luta contra o AoAo (um dos Sete Monstros), assim como artes que lembram muito outras feras do grupo: Mboi-Tu'l e Monãi.
Uma das continuações mais aguardadas do século, Telethugs II: Brabos de Novo vai trazer de novo nossos quatro ícones infantis em suas versões parrudas e anticapitalistas prontas pra matar bilionários e figuras indigestas que não deveriam existir.
O jogo ainda não tem prévia de lançamento, então quem quiser patrocinar o Menos Play pra ele poder finalizar essa belezura com tempo e dinheiro pra sobreviver, eu ficaria muito grato.
Quem assistiu e gostou o filme de animação brasileiro Uma História de Amor e Fúria vai gostar bastante da proposta de NaÀra: Contos de Resistência.
O jogo conta a história de uma indígena tupinambá capaz de viajar no tempo entre revoltas históricas do Brasil, como a Guerra de Cabo Frio, o Quilombo dos Palmares, Canudos, o período das invasões portuguesas e o Rio de Janeiro atual. Com seu arco encantado, NaÀra vai viajar pela história brasileira enfrentando e entendendo a construção opressora do nosso país. Jogaço da Rebuliço.
Visagens é a mistura de Sunset Riders, Motoqueiro Fantasma e folclore tipicamente brasileiro. Nesse belíssimo jogo desenhado a mão pelo Demetrio Braga, você controla um vaqueiro cego munido de um revólver e poderes sobrenaturais.
O jogo tem sete fases diferentes com 12 chefes únicos. É um show de bala e poderzinho voando por aí, com direito a invocações super poderosas dos cavaleiros do apocalipse e segmentos tipo de navinha. O negócio tá SHOW.
Um jogo que surgiu como estudo, mas que deveria ganhar uma versão maior e completinha porque tá muito legal. Inspirado por clássicos como Zelda II, Garuya mistura o gerenciamento de equipamentos de RPGs com a exploração e o combate de plataformas retrô.
No jogo, você precisa explorar as cavernas de Foltabur, melhorar e combinar seus equipamentos e salvar uma vila do ataque de monstros. O jogo tem uma cara e um ritmo excelentes, gostaria muito de ver mais conteúdo.
Espero que você esteja pronto pra ser o guardinha do multiverso, porque Ultimate Bomb Squad é exatamente isso: agentes precarizados de uma organização multiversarial que precisam limpar as linhas do tempo dos trombadinhas que tão tentando bagunçar o espaço-tempo contínuo.
O foco de UBS é o combate rápido, silencioso e inteligente. Todo tiro atrai os inimigos e ativa armadilhas no cenário, então é preciso calcular muito bem seus movimentos. Mas você também pode escolher sair atirando granada pra todo lado e explodir tudo, sem julgamentos. Ultimate Bomb Squad ainda conta com um editor de fases pra movimentar a comunidade.
Projeto lindíssimo que tá nascendo pelas mãos dos devs Alyson e Jean Pierre, Alien Strike é daquele famoso gênero dos jogos de correr e atirar inspirados em clássicos como Contra, Metal Slug e afins.
Com uma roupagem mais moderninha d'uma cidade bem synthwave cyberpunk e inimigos insetóides, Alien Strike tem um esqueminha de especiais super poderosos tipo os de beat'em ups que limpam os inimigos da tela. Bastante potencial e um brilhante futuro pros camaradas.
Um roguelike plataforma 2D misturado com tirinho e cheio de pesadelos. Em Nightmares você guia Bob através de sonhos bizarros, enfrentando problemas psicológicos e criaturas sombrias.
O jogo tem habilidades desbloqueáveis que irão ajudar na exploração desses pesadelos e na busca implacável pelos chefões de cada nível.
Shadow Kitty é um jogo de plataforma de porradinha rápida no estilo de Megaman X e Ducktales sobre uma adolescente que rouba artes roubadas para devolvê-las para os museus.
O jogo tem visual estilosíssimo inspirado em histórias em quadrinho, múltiplos modos de jogo e trechos de história contados como uma visual novel, com direito a rival misterioso, chefão da máfia e todo tipo de personagem carismático.
Logo que eu vi a proposta de Mikene's Aspects eu lembrei imediatamente de Grand Chase, só que single-player. No jogo, você é a última esperança da cidade de Farzin e precisa enfrentar hordas de monstros pra juntar os Aspectos do Equilíbrio e se tornar uma Onipotente.
Mikene's Aspects conta com mais de 100 itens diferentes, oito mapas pra explorar, mais de 25 magias desbloqueadas depois de matar cada chefe principal e ainda vai contar com um sistema online de pontuação. Se a versão final conseguir dar uma polidinha extra pra jogabildade ficar mais fluída e responsiva, o jogo tem tudo pra ser um sucesso.
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