Fim de semana da BGS contou com eventos paralelos unindo joguinistas, jornalistas e entusiastas
A BGS terminou e precisamos falar sobre o melhor evento de jogos indies do fim de semana: a primeira edição oficialmente não-oficial da BGS Pirata.
A BGS Paralela girou em torno de três encontros organizados praticamente por geração espontânea entre jornalistas, desenvolvedores e entusiastas, sendo o Bar dos Joguinhos na sexta, o já tradicional Barzinho Games Show, no famoso Bar do Justo, no sábado (e ambos muito bem documentados pela Angelita), e a segunda edição do Blablablá com Jogos da Firma, no domingo.
Como os dois primeiros não passam de desculpas pra beber com as amizades, derrubar sopa dos outros, confundir pessoas, ser mordido por cachorros de rua e fazer torcida pra ônibus (tudo extremamente válido e necessário), o texto aqui vai focar na segunda edição do Blabla, reunindo mais joguinhos diferentes e colocando um público legal na Loot Gamers League mesmo no domingão pós-almoço de ressaca do bar de sábado e de xepa da própria BGS.
Extremamente feliz por ter visto Final Offer e Hands of Timber sendo testados pelo público pela primeira vez, com os alunos ali colhendo toques da galera que jogava. Além de presenciar o Projeto Átomo da Ari (que também estava na BGS) e o Portas, narrativa experimental da Haru - que foi no primeiro Blablablá, mas ainda não tinha mostrado seus jogos.
Logo em sua segunda edição, o Blabla já vem recebendo pedidos calorosos por sua versão mensal. É sempre bom ver a troca entre o pessoal que tá começando e os velho de guerra da indústria de joguinhos e que ela continue crescendo.
Quem sabe em novembro não repetimos com mais joguinhos e mais interação? Incluindo algumas coisas que ainda faltam, como:
um fliperama tipo os da Game e Arte
o Museu da Inovação e Tecnologia Humana da Coopermiti
jogos analógicos, rpgs e livros
mais joguinistas e mais joguinhos
*E se você levou seu jogo lá, mas eu acabei esquecendo de anotar, me dá um salve e vem com nóis.
Jogo caótico de combate quádruplo com vários bonecos, skins, mapas e modos de jogo diferentes. Dá pra jogar no sofá com mais três amizades ou online também. Tá em acesso antecipado na Steam.
Final Offer - Alunos da FMU
Um jogo de terror e sobrevivência que deixou todo mundo que jogou cagandinho de medo. Foi o primeiro teste público do grupo de estudantes do queridíssimo prof Gilberto Faria. Lindo de ver a galera fazendo fila e deixando as impressões pros novos joguinistas.
Hands of Timber - Woodwork Game Studio
Tipo um Toy Story de PS1, aqueles plataformas 3D em que você é um boneco pequeno num mundo grande. Mistura Pinóquio, Alzheimer e um ambiente que vai se desfazer conforme o jogo acontece.
Uma narrativa experimental misturando portas, poemas e uma trilha repetitiva com elementos que vão sendo acrescentados conforme mais portas vão caindo do céu. Todo mundo que jogou teve perguntas!
Jogo de navinha lindão em que você precisa escolher entre o sistema de tiros e o sistema de dashs pra avançar pelo espaço entre a Terra e Marte em uma missão de sobrevivência. Ninguém zerou com o dash...
Um Enter the Gungeon com temática de halloween e fases geradas aleatoriamente pra você explodir caveiras, múmias e outros monstros e melhorar seus armamentos a cada nova jogada.
Quem sempre marca presença é nosso jogo preferido que envolve puzzles, tacos e incontinência intestinal. E nesse Blablá não foi diferente.
Uma narrativa potente sobre dois sobreviventes em um Brasil de 2032 dominado por uma milícia fundamentalista junto com uma pixel-art violenta e absurda. Ah, e nove finais diferentes pra explorar.
Holoo Space - Ovni Studios
Jogo em desenvolvimento há 9 anos, jogo não: experiência de mundo aberto feita pra interações, puzzles e com a possibilidade de compartilhar mapas editáveis. Tipo um Roblox, mas diferente. E não, não é pra ser um Metaverso. O Tiago Moraes levou o jogo na surdina, me mostrou no celular, mas também tinha que estar aqui na lista.